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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal...




As sementes da vida precisam ser semeadas


com paz e amor, e assim, poder gerar o alimento

que precisamos para viver.

Viver com alegria,

coragem e determinação de seguir adiante.                      



Viver o presente

com sabedoria e plenitude

para que o ontem

seja um sonho de felicidade

e cada amanhã

uma visão de esperança.



Feliz Natal e um Ano Novo cheio de realizações...


Felipe e Camille




domingo, 12 de dezembro de 2010

Desenvolvimento constante do amor.

Vitória no esporte, vitória no amor.

Amigos, estava agora assistindo a matéria que o Globo Esporte fez sobre o trabalho de um professor de educação física com autistas.
Como é bom ver e saber que existem profissionais dedicados e com amor por essas crianças fascinantes.
Como mãe de autista ( SA ), me emocionei e mais uma vez me enchí de esperança. Em nome de todas as mães, quero aqui agradeçer a esse profissional dedicado e que ele sirva de exemplo para muitos outros.
Superação e amor, assim eu resumo essas crianças lindas e fascinantes.

Segue o link com o vídeo da matéria:
http://globoesporte.globo.com/




Segue tb a letra da música que eles colocaram na matéria, que diz tudoo!!!

Amor Maior (Jota Quest)

Eu quero ficar só, mas comigo só eu não consigo   

Eu quero ficar junto, mas sozinho só não é possível

É preciso amar direito, um amor de qualquer jeito

Ser amor a qualquer hora, ser amor de corpo inteiro

Amor de dentro pra fora, amor que desconheço



Quero um amor maior, um amor maior que eu

Quero um amor maior, um amor maior que eu



Eu quero ficar só, mas comigo só eu não consigo

Eu quero ficar junto, mas sozinho assim não é possível

É preciso amar direito, um amor de qualquer jeito

Ser amor a qualquer hora, ser amor de corpo inteiro

Amor de dentro pra fora, amor que eu desconheço



Quero um amor maior, um amor maior que eu

Quero um amor maior, um amor maior que eu



Então seguirei meu coração até o fim, pra saber se é amor

Magoarei mesmo assim, mesmo sem querer, pra saber se é amor

Mas estarei mais feliz mesmo morrendo de dor

Pra saber se é amor, se é amor



Quero um amor maior, um amor maior que eu

Quero um amor maior, um amor maior que eu

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Cura do Autismo.



Brasileiro encontra caminho para cura de 90% dos tipos de autismo, além de Rett


Sex, 03 de Dezembro de 2010 21:37 Escrito por Paiva Junior, editor-chefe



Por Paiva Junior

Sim, 90% dos tipos de autismo têm causas genéticas e poderão ser curados num futuro (que desejamos ser próximo), assim como a Síndrome de Rett. A conclusão é do neurocientista Alysson Muotri, que trabalha na pesquisa da cura do autismo nos EUA.

Em entrevista exclusiva com o neurocientista, que trabalha e reside em San Diego, na California, foi possível entender melhor o que a mídia mundial noticiou há três semanas: uma esperança para a cura do autismo. Aliás, as palavras “cura” e “autismo” jamais estiveram juntas na história da ciência. Só por esse fator, o trabalho já é um marco. Além de Alysson, os neurocientistas Carol Marchetto e Cassiano Carromeu formam o talentoso trio brasileiro que lidera esse trabalho.
Todas as reportagens citavam a cura do autismo. As mais detalhadas, porém, diziam que o tipo de autismo era a síndrome de Rett apenas. Sem entrar na discussão de Rett estar ou não incluída no espectro autista, isso incomodou muita gente e algumas pessoas que se animaram com a notícia se desapontaram ao saber que o trabalho foi feito apenas com essa síndrome -- que afeta quase que somente meninas (pois os meninos afetados morrem precocemente). Muitos diziam: “síndrome de Rett não é autismo!”. Então de nada valeria a pesquisa para os autistas.

Certo? Errado.

Alysson não gosta de comentar trabalhos ainda não publicados, porém me revelou com exclusividade que seu próximo trabalho é exatamente o mesmo feito com síndrome de Rett, porém utilizando pacientes com autismo clássico, que deverá ser publicado em algum momento de 2011. E ainda adiantou que os resultados de um subgrupo dessa pesquisa foi o mesmo que conseguiu com os Rett: “os sintomas são similares aos de Rett, mas ainda não tentamos a reversão propriamente dita, mas acreditamos que deva funcionar da mesma forma; os experimentos estão incubando; tudo isso é muito recente ainda. E a filosofia é a mesma: se curar um neurônio, ele acredita que poderá curar o cérebro todo. Quando perguntei se ele já sabe onde será publicado esse trabalho e se tinha mais detalhes, a resposta foi imediata: “Não, ainda é muito cedo, precisamos terminar uma serie de experimentos”. Essa nova pesquisa envolveu vinte pacientes com autismo clássico. “Em alguns casos conseguimos descobrir a causa genética, o que facilita mais a interpretação dos dados”, explicou o brasileiro. Aliás, segundo ele, seria possível identificar o autismo em um exame, usando essa mesma técnica, mas isso hoje seria imensamente caro e complexo, portanto ainda inviável.

A droga para essa possível cura, possivelmente uma pílula, segundo Alysson deve vir em cinco ou dez anos, mas ele adverte: “Não se esqueça que a ciência muitas vezes dá um salto com grandes descobertas. Previ que este meu estudo demoraria uns dez anos e consegui fazê-lo em três anos”, explicou ele, referindo-se à descoberta do japonês Yamanaka de fazer uma célula “voltar no tempo” e reprogramá-la (veja explicação neste link), o que “acelerou” o trabalho do neurocientista.

Outra informação importante revelada por Alysson foi que ainda não se sabe como se comportará o cérebro quando curado do autismo. Tanto a pessoa pode simplesmente “acordar” do estado autista e passar a ter desenvolvimento típico (“normal”), como pode dar um “reset” no cérebro e ter que aprender tudo de novo, do zero, mas aprendendo naturalmente como as crianças neurotípicas (com desenvolvimento “normal”). Pode ser que a pessoa “curada” de autismo passe a ter outros gostos e interesses e até perder algumas habilidades que tinha antes, supõe o pesquisador brasileiro, que ainda tem um longo caminho pela frente no aprimoramento da sua técnica e na busca pela droga mais eficiente, que é o próximo passo das pesquisas. “É um trabalho importante, pois hoje há 1 autista para cada 105 crianças nos EUA”, informa ele.

INTERESSE DA INDÚSTRIA

Por último, ele revelou na entrevista que a indústria farmacêutica já o procurou, mas o laboratório vai seguir de forma independente também, com menos investimento, mas sem muito medo de riscos na busca pela cura definitiva do autismo para todas as idades, que é o desejo do palmeirense Alysson Muotri.

Esses laços evidentes com o país natal, faz o cientista “investir” em ajudar e incluir o Brasil nas pesquisas. Há uma parceria dele com uma equipe da USP (Universidade de São Paulo). A bióloga Karina Griesi Oliveira, passou um ano com os brasileiros na California aprendendo essa nova técnica de reprogramação celular (leia mais neste link da revista Pesquisa, da Fapesp). “Com colaboração da Karina, estamos também trabalhando com alguns pacientes brasileiros”, destacou o paulistano, que também graduou-se na USP.

Muitos dados citados na entrevista, como a estatística de 1 para 105 ainda nem foram publicados, pois, como diz Alysson, estamos lidando aqui com a “nata” da ciência: É a “cutting-edge science”, definiu ele, em inglês. “Esse número foi divulgado na ultima reunião da Sociedade de Neurociências, realizada em novembro de 2010, em San Diego (EUA)”, contou ele, que lidera onze pessoas em sua equipe, que, em alguns momentos, chegou a ter vinte integrantes.

Os detalhes da pesquisa estão na coluna semanal "Espiral" de Alysson no portal G1 e a minha entrevista exclusiva completa com o neurocientista brasileiro -- que durou uma hora e dez minutos -- você poderá ler, na íntegra, na próxima edição da Revista Autismo, que sai no primeiro trimestre de 2011 -- valerá a pena aguardar!
Talvez hoje ainda não possamos dizer que o autismo é curável. Mas agora também não se pode mais dar a certeza de que seja incurável.

Paiva Junior é editor-chefe da Revista Autismo e entrevistou Alysson Muotri, por telefone, no dia 02.dez.2010.
fonte:  http://www.revistaautismo.com.br/noticias/exclusivo-brasileiro-encontra-caminho-para-cura-de-90-dos-tipos-de-autismo-alem-de-rett